
Esqueci de comentar aqui, um fato que julgo relevante, em fevereiro de 2009 foi inaugurada no Rio de Janeiro, no Complexo de Manguinhos o Colégio Estadual Compositor Luiz Carlos da Vila, na minha modesta opinião um dos mais importantes compositores de música brasileira de todos os tempos. Esse fato me deixou muito contente, o nome de Luiz se perpetua de mais uma forma, a carreira deste magestral autor vai muito além de canções que falam de amor, ou de negritude apenas para se fazer presente num problema social que é de todos nós. Luiz, foi ativo participante do movimento das diretas através da canção que se tornou hino desse período, quem não se lembra:
"Um dia, meus olhos ainda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça".
Ah, Luiz, que saudade, tive o imenso de prazer de conhecê-lo efetivamente nas minhas andanças pelos botequins da noite de São Paulo, em rodas de samba regadas ao bom whisky. Luiz era uma daquelas figuras memoráveis, bom papo, sorriso aberto, uma sacada para qualquer assunto, rápido no gatilho, capaz das tiradas mais sagazes, um ótimo argumento. Um amigo comum entre eu e Luiz é Wilson Sucena, e este certa vez deixou um depoimento em meu perfil no orkut em que diz uma coisa que posso dizer o mesmo a respeito de Luiz, e sei que Sucena concordará comigo, também não uso adjetivos para definir um sambista, gosto da definição do Sucena: HONESTO, Luiz Carlos é (é sim, pois sua obra é perene, perpétua) honesto. Honesto com sua gente, com sua arte, com seus amigos e com tudo que fazia. É isso aí Luiz, onde você estiver, olhai-nos sempre, ajude-nos a alimentar a chama da nossa cultura mais popular. E claro, se as crianças que entrarem neste colégio assimilarem 50% daquilo que Luiz foi em vida, fico satisfeito e certo de que teremos uma geração melhor. Abaixo a letra de uma canção que fiz no dia em que Deus cansado de viver longe dessa peça rara, levou-o para perto dele, fiz a letra e meu companheiro dessas caminhadas sambísticas Marquinho Dikuã colocou melodia.
Estrela da Vila
Pablo Souza - Marquinho Dikuã
Da Vila,
Lá do meio da vila que eu conheci
Um cantar à votade que eu percebi
A saudade invade embargando minha voz
Da Vila,
O poeta, o autor, o compositor
Ilumina meu samba a luz do vencedor
O destino das peças às vezes atroz
Cantei,
Tantos sambas que ouvi sua voz entoar
Lá em cima o show vai continuar
E aqui jamais vamos nos esquecer, de você
Um dia,
Uma força divina nos fará encontrar
Pois a chama do samba não se apagará
Se foi,
E no seio do samba causa comoção
E o que nos conforta é que a estrela Da Vila
Brilha, em outra constelação
"Um dia, meus olhos ainda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça".
Ah, Luiz, que saudade, tive o imenso de prazer de conhecê-lo efetivamente nas minhas andanças pelos botequins da noite de São Paulo, em rodas de samba regadas ao bom whisky. Luiz era uma daquelas figuras memoráveis, bom papo, sorriso aberto, uma sacada para qualquer assunto, rápido no gatilho, capaz das tiradas mais sagazes, um ótimo argumento. Um amigo comum entre eu e Luiz é Wilson Sucena, e este certa vez deixou um depoimento em meu perfil no orkut em que diz uma coisa que posso dizer o mesmo a respeito de Luiz, e sei que Sucena concordará comigo, também não uso adjetivos para definir um sambista, gosto da definição do Sucena: HONESTO, Luiz Carlos é (é sim, pois sua obra é perene, perpétua) honesto. Honesto com sua gente, com sua arte, com seus amigos e com tudo que fazia. É isso aí Luiz, onde você estiver, olhai-nos sempre, ajude-nos a alimentar a chama da nossa cultura mais popular. E claro, se as crianças que entrarem neste colégio assimilarem 50% daquilo que Luiz foi em vida, fico satisfeito e certo de que teremos uma geração melhor. Abaixo a letra de uma canção que fiz no dia em que Deus cansado de viver longe dessa peça rara, levou-o para perto dele, fiz a letra e meu companheiro dessas caminhadas sambísticas Marquinho Dikuã colocou melodia.
Estrela da Vila
Pablo Souza - Marquinho Dikuã
Da Vila,
Lá do meio da vila que eu conheci
Um cantar à votade que eu percebi
A saudade invade embargando minha voz
Da Vila,
O poeta, o autor, o compositor
Ilumina meu samba a luz do vencedor
O destino das peças às vezes atroz
Cantei,
Tantos sambas que ouvi sua voz entoar
Lá em cima o show vai continuar
E aqui jamais vamos nos esquecer, de você
Um dia,
Uma força divina nos fará encontrar
Pois a chama do samba não se apagará
Se foi,
E no seio do samba causa comoção
E o que nos conforta é que a estrela Da Vila
Brilha, em outra constelação

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