Bom,
Acabei de assistir na CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao encontro com presidenciáveis.
O clamor da indústria é óbvio e legítimo vai ao encontro da desoneração da produção, não é possível se tornar uma economia global pensando local.
Infelizmente perdi o discurso do Serra, o qual acredito que tenha competência e até acredito que se saia vitorioso, pra falar a verdade até o momento até torço contra a candidata do PT.
Antes de assistir eu já tinha plena convicção de que a candidatura da Dilma é inconsistente, ela como candidata é inconsistente e parece que como gestora também é inconsistente. Já tive grande simpatia pelo PT, ainda nutro grande simpatia pelo presidente Lula, mas de fato o PT não se preparou para esse momento, muito pelo contrário, os quadros do partido fizeram grandes lambanças e de fato acharam não que estavam acima da lei, mas que eles eram a lei.
Como disse não pude assistir ao Serra, mas não nego que estou cansado das mesmas coisas, dos mesmos discursos, do apontamento dos mesmos erros e etc. Serra talvez seja o melhor gestor dos três, embora lhe falte carisma, e pesquisas apontam que é a simpatia que define o voto.
Pra minha sorte consegui voltar a tempo de ouvir a Marina, aliás quem puder leia a matéria que a Época fez essa semana com ela, se ler, não esqueça de ler a matéria sobre os impostos brasileiros, um raio-X muito interessante levantado pela revista. Mas, não tô aqui pra defender bandeiras, porém, de fato ainda não temos as bases dos planos de cada um, na verdade nem acredito que a Dilma tenha um, mas, Marina é com certeza o trigo nesse campo de joio. Talvez seja ela o divisor de águas, competente, ética, honesta (tão honesta que teve que sair do PT), pelo menos é assim que tem se apresentado.
E se o programa da CNI era pra debater o Brasil dos próximos 20, 30 anos, não há dúvida que se não pensarmos em sustentabilidade estaremos avessos à história futura, estaremos indo ao encontro do insucesso.
O País é grande, é grande porque é feito de grandes homens e mulheres, de grandes empreendedores, como até o vice de Marina, e tantos outros que estavam nesse auditório. Mas o País só se mantera grande se pensarmos grande, se olharmos ao redor e se tivermos coragem de mudar agora, para que nossos descendentes possam desfrutar de um País mais justo e de um mundo melhor.
Ainda não defini meu voto, porém, a partir do princípio colocado por Marina, que, no 1º turno a gente vota com o coração, em que acredita e no 2º turno a gente foge do pior, não preciso ir muito longe para debruçar meu voto na candidata do PV.
Pablo Souza
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