11 de abril de 2010

Escondeu-se de março toda a poesia de suas águas.

A cada dia eu tenho mais dificuldade em compreender qual o papel do estado, no caso de Niterói, aliás, como sempre fazem os políticos brasileiros, Lula atribui a culpa aos pobres miseráveis que foram morar naquele local, talvez tenham ido em detrimento de lindas casas na zona sul. Não acredito que alguém vá morar sobre um lixão por que quer.
Não muito distante Serra em São Paulo, no inicio do ano quando chuvas também causaram muitos transtornos à cidade, o governador disse que a culpa era da natureza, sabe como é, muita chuva, fatalidade, essa expressão é muito usada por eles, guardem, fatalidade. A grande verdade é que a natureza não tem sentimento, ela chove quando tem que chover e seca quando quer, isso todos sabemos, mas para nossos ilustríssimos políticos não, ela é a mãe de todas as catástrofes, é impiedosa e sem coração enquanto eles são os pais dos fracos e oprimidos.

No Chile, um terremoto de 8,8 matou 486 pessoas, no Rio, uma chuva e morre 200, esse é o retrato da infraestrutura, não só do Rio de Janeiro, mas do país. E a Copa, e a Olimpíada, o PAC, vão resolver tudo, a vão. Esse ano, é ano de eleição ao invés de dizer pense bem em quem votar pergunto, será que vale a pena votar?

Na verdade as imagens de Niterói retrata exatamente como nós, cidadãos, somo enxergados pela classe política, um grande lixão.

Pablo Souza

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