21 de novembro de 2009

A mesmice editorial faz o surfista Paulo Lima dar um caldo na concorrência.



Paulo Lima diz que não tem uma profissão efetiva, afinal, graduou-se em direito e não é advogado, assina a revista Trip e não é jornalista, administra uma editora e não é administrador, surfa mas não é um profissional. Porém, nada disso o impediu de criar um grupo editorial de sucesso.
O ponta pé inicial foi a revista Trip, quebrando todos os paradigmas editoriais, o primeiro paradigma quebrado foi o de que temos que separar os públicos, separar? Porque? Paulo acredita que isso é uma burrice e cá pra nós, eu também. Aliás, tudo que tem a função de separar não agrega nada, literalmente. Separar por idade não, afinal Paulo defende sua crença nas ideias e ideais.
Pessoas podem pensar de forma parecida tendo 20, 30 ou 80 anos, o que ele chama de "forever young".
Durante uma hora Paulo Lima debruça sobre essas quebras de convenções que muitas vezes precisamos seguir, é a linha editorial, é o perfil e não sei mais que.
Na verdade Paulo mostra que dá pra fazer uma coisa diferente do que está aí, com muita qualidade, verdade e personalidade marcante, afinal a Trip desde 1986, traz tudo isso impresso nas suas edições.
Talvez atitude seja uma palavra que se encaixe bem com Paulo Lima, com a Revista Trip e a maneira Trip de enxergar o mundo, tanto é que empresas como Audi, Coelho da Fonseca, Itaú, Gol, Natura, Ambev entre outras delegam à Editora as edições das revistas ligadas a estas marcas.
Na verdade dá pra fazer sucesso com boas ideias, ideias criativas sem deixar de lado as coisas que se acredita.

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