
Dias atrás resolvi escutá-lo com todo esmero e apreço merecido por Nei.
Nei, referencia intelectual e reserva moral do bom samba dos tempos de Estudantina, Orquestra Tabajara e outros mais e porque não como já pediu meu grande amigo Wilson Sucena e tantos outros: "Nei Lopes na ABL", porém acho que Nei está acima da academia, com todo o devido respeito que ela merece. Nei é pop, é morro, transita em todas as vertentes culturais, tem rima rica pra tudo, não é preto, não é branco, afrodescendente, nem negro, pra nossa sorte Nei é Brasileiro, pra nossa sorte Nei é sambista da mais fina estampa.
Sambista da mais pura linhagem, mesmo se não estiver nos trajes que ele descreve em "Samba de Fundamento".
Nei, chuta o balde logo de cara com a faixa que dá título ao disco, aliás chuta no anglo, ela entra sem ofender, de repente convoca ou invoca o Aurélio e mostra o "Dicionário", afinal de contas: "artista é quem cria e conquista e mesmo em capa de revista, artista é artista e mané é mané".
Em "Saracuruna - Seropédica", Nei vai pro espaço, a bordo da nave do samba co-pilotada por Ruy Quaresma, para aqueles cuja sensibilidade maior está na retaguarda, ele deixa que utilizem a "Pala pra trás". Toda a sua intelectualidade fica descrita nas "Deusas e Devassas" de diversos autores brasileiros e de quebra, brinca com o fantástico Toninho Geraes.
Pra sacanear quem sacaneia a cultura popular e nacional, a moça de vermelho e preto deu as caras, "Pombajira Haloween" baixou daquele jeito, mesmo com playback de curimba e marafo long neck, e pra melhorar, ainda trouxe o caboclinho "Bugre do Milênio" que viaja Brasil afora tirando onda porém, só dançando no lugar certo. Pra dar uma relaxada, um bom petisco, um belo "Tira-gosto" com a dona Delfina que já come até gambá. Pra relaxar mais um pouco, um breque no samba ou um samba de breque, data venia debruça sobre o autor o "Águia de Haia", após uma mistura de conhaque e rum.
Continuei o deleite e quase morri ao escutar "Oló", ainda bem que tratei dos meus interesses sob as ordens do meu santo de fé. Pra molhar a guela fui até o butequim e aproveitei pra procurar por "Ondina", em vão, aproveitei, dei um toque no meu pelo, só "Meia cabeleira", nesse bate papo na cadeira do barbeiro "Recordando Seu Libório" lembrei-me do convite que ele, Seu Libório me fez para entrar na "Confraria", pois "a gente só penetra essa seita e em seu colo se deita quando sabe o que faz".
É, após pegar esse "Samba Emprestado", acordei, ouvindo longe a sinfonia do galo do vizinho, ralei peito e fui trabalhar.
Nei, referencia intelectual e reserva moral do bom samba dos tempos de Estudantina, Orquestra Tabajara e outros mais e porque não como já pediu meu grande amigo Wilson Sucena e tantos outros: "Nei Lopes na ABL", porém acho que Nei está acima da academia, com todo o devido respeito que ela merece. Nei é pop, é morro, transita em todas as vertentes culturais, tem rima rica pra tudo, não é preto, não é branco, afrodescendente, nem negro, pra nossa sorte Nei é Brasileiro, pra nossa sorte Nei é sambista da mais fina estampa.
Sambista da mais pura linhagem, mesmo se não estiver nos trajes que ele descreve em "Samba de Fundamento".
Nei, chuta o balde logo de cara com a faixa que dá título ao disco, aliás chuta no anglo, ela entra sem ofender, de repente convoca ou invoca o Aurélio e mostra o "Dicionário", afinal de contas: "artista é quem cria e conquista e mesmo em capa de revista, artista é artista e mané é mané".
Em "Saracuruna - Seropédica", Nei vai pro espaço, a bordo da nave do samba co-pilotada por Ruy Quaresma, para aqueles cuja sensibilidade maior está na retaguarda, ele deixa que utilizem a "Pala pra trás". Toda a sua intelectualidade fica descrita nas "Deusas e Devassas" de diversos autores brasileiros e de quebra, brinca com o fantástico Toninho Geraes.
Pra sacanear quem sacaneia a cultura popular e nacional, a moça de vermelho e preto deu as caras, "Pombajira Haloween" baixou daquele jeito, mesmo com playback de curimba e marafo long neck, e pra melhorar, ainda trouxe o caboclinho "Bugre do Milênio" que viaja Brasil afora tirando onda porém, só dançando no lugar certo. Pra dar uma relaxada, um bom petisco, um belo "Tira-gosto" com a dona Delfina que já come até gambá. Pra relaxar mais um pouco, um breque no samba ou um samba de breque, data venia debruça sobre o autor o "Águia de Haia", após uma mistura de conhaque e rum.
Continuei o deleite e quase morri ao escutar "Oló", ainda bem que tratei dos meus interesses sob as ordens do meu santo de fé. Pra molhar a guela fui até o butequim e aproveitei pra procurar por "Ondina", em vão, aproveitei, dei um toque no meu pelo, só "Meia cabeleira", nesse bate papo na cadeira do barbeiro "Recordando Seu Libório" lembrei-me do convite que ele, Seu Libório me fez para entrar na "Confraria", pois "a gente só penetra essa seita e em seu colo se deita quando sabe o que faz".
É, após pegar esse "Samba Emprestado", acordei, ouvindo longe a sinfonia do galo do vizinho, ralei peito e fui trabalhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário