42 anos sem Che Guevara.

O sonho era revolucionar a América Latina, mas não esperava a Bolívia como foi.
Dizem que morrer com olhos abertos é operar milagres. Um herói opera milagres, inclusive em vida.
Simplesmente uma vitória era pouco pra ele, um revolucionário, revoluciona e é só o que quer. O soldado da América queria ir ao front, à batalha.
Quando chegou à Bolívia, fora lutar pelos camponeses que nem sabiam o porque, Ernesto faria.

A derrocada chega em Quebrada del Churo, ali a história começava a definhar.
"Não atirem, sou Che Guevara, valho mais morto que vivo"
Após um tempo torturante o fim, apresentado pelos militares como fosse um troféu, até hoje na lavanderia onde fora apresentado, pode se ler "tua presença está viva".
O guerreiro é assim, morre no combate, não se curva e mantêm-se leal a seus ideais e a seus companheiros. Poucos teriam a coragem demonstrada por Che.

Tamanha presença dele, em Villagrande, interiorda Bolívia, como um santo até, os moradores invocavam ao guerreiro:

"Alma de Che, ja que tu viestes sofrer e morrer aqui, eu quero que nos salve disto

Que tudo corra bem, nós que saímos de nossas casas, que voltemos bem".

Che, se foi, mas seu espírito permanece vivo nas mentes latino americanas, principalmente quando vemos atitudes "latrino americanas", com esses líderes atuais, ditadores.

Que a luz de Che, ilumine os assombrosos caminhos que nós, Latino Americanos percorreremos ainda.

Che: Hasta La Victoria, Siempre